Boa Midia

BR-163/364 agora duplicada de Cuiabá a Jaciara

Rodovia BR-163/364 duplicada com pavimento rígido
Rodovia BR-163/364 duplicada com pavimento rígido

Uma estrada para a vida. Assim é a nova BR-163/364 nos 127 quilômetros entre Cuiabá e Jaciara, trecho no percurso que liga a capital a Rondonópolis e que até recentemente registrava macabra estatística que a deixava na condição de cenário do maior volume de colisões frontais nas estradas brasileiras, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

Com essa obra do programa Chave de Ouro do presidente Michel Temer, que será inaugurada nessa sexta-feira, 28, ligando o entorno de Cuiabá a Jaciara, a palavra vida entra no contexto dessa que é a principal rodovia mato-grossense e o maior corredor nacional de commodities agrícolas. A modernização da rodovia acontece não somente com a duplicação – ela vai além com a qualidade do material utilizado na pavimentação: o concreto rígido, mais durável e melhor aderente do que o tradicional asfalto que todos conhecemos, o CBUQ (concreto betuminso usinado a quente).

O trecho oficialmente entregue ao tráfego nessa sexta-feira tem 127 quilômetros. Outros 65 quilômetros estão em obra no percurso de Jaciara a Rondonópolis cruzando os perímetros urbano das duas cidades nos seus extremos e de São Pedro da Cipa e Juscimeira. No próximo ano, a ligação Cuiabá-Rondonópolis será concluída e a palavra vida ganhará ainda mais sentido.

Obra é dever do poder público. Nesse caso, do governo federal representado pelo Ministério dos Transportes e seu braço auxiliar executor, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) por sua Superintendência em Mato Grosso. Mas sabemos que o emaranhado da máquina administrativa não funciona se não for cobrado, cutucado e pressionado por alguém com legitimidade para tanto. A duplicação de Cuiabá e Rondonópolis sempre foi pressionada pela bancada federal mato-grossense, pelos governadores nas últimas décadas e por alguns deputados estaduais, mas por justiça, reconhecimento e registro histórico é preciso destacar a atuação do senador republicano Wellington Fagundes nesse sentido. Atuação essa que também foi sua bandeira quando deputado federal em seis legislaturas (de 1991 a 2014).

A duplicação melhora a logística de transporte em Mato Grosso e consequentemente de outros estados, por sua localização entre o Brasil litorâneo e parte da região Norte; estrutura o modal rodoferroviário com terminal de embarque da ferrovia da Rumo ALL em Rondonópolis; mas, acima de tudo, reduz riscos de acidentes numa grande cruzada pela vida.

Nos extremos entre Cuiabá e Rondonópolis e nas cidades do percurso há muitas lembranças tristes e dor pelo acidentes naquela rodovia. Porém, em Rondonópolis o clima é de tragédia. Não há uma família sequer que não tenha perdido um ente, um amigo, um vizinho, um conhecido, um parceiro de trabalho  ou de lazer, um companheiro de banco de igreja, naquele que era considerado Corredor da Morte.

Quando os ministros Carlos Marun e Valter Casimiro, e o senador Wellington cortarem a fita simbólica inaugurando aquele trecho da rodovia, mais que uma obra concederão aos usuários da 163/364 maior oportunidade de vida, de chegarem aos seus destinos.

Seja bem-vinda a esperada nova rodovia que é a espinha dorsal da economia e da logística de transporte na abençoada e ensolarada Terra de Rondon – agora também, Terra da Vida.

Eduardo Gomes de Andrade – editor de blogdoeduardogomes

eduardogomes.ega@gmail.com   

FOTO: blogdoeduardogomes no trecho a ser inaugurado nessa sexta-feira

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