Fronteira e Chapadão do Parecis à sua espera neste site
Geograficamente na esfera oficial em Mato Grosso as regiões são diferentes das apresentadas nesta série, que ora chega ao quarto dos cinco capítulos. O site escolheu a relação prática entre os 37 municípios que a compõem e sua identidade econômica para apresenta-los regionalizados. Assim, junta o Chapadão do Parecis com a Fronteira.
Fronteira inclui os municípios fronteiriços com a Bolívia e os identificados oficialmente como faixa de fronteira, que realmente são ligados ao polo de Cáceres.
Poconé, Cáceres, Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade e Comodoro são os cinco que fazem a fronteira com 988 quilômetros, dos quais 730 em solo firme.
A área deste capítulo tem 686.367 habitantes que representam 19,46% da população mato-grossense de 3.526.220 cidadãos. Sua superfície é de 305.382,015 km² o equivalente a 32,08% dos 903.207,019 km² de Mato Grosso.
A média territorial dos municípios da região é de 7.818,730 km², a população municipal média é de 18.550 habitantes, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio é 0,701 numa escala de zero a um. A renda per capita média é R$ 32.153,05
O maior município de Mato Grosso é Colniza, no Chapadão do Parecis, com 27.946,126 km², e o menor, Curvelândia, na faixa de fronteira, com 359,031 km². A maior população é a de Tangará da Serra: 105.711 habitantes, no Chapadão do Parecis, e a menor, de Reserva do Cabaçal, na faixa de fronteira, 2.743 residentes. Campos de Júlio, no Chapadão do Parecis, tem os melhores indicadores: IDH de 0,744 e renda per capita R$ 190.238,95 – maior de Mato Grosso, e os piores são os de Cotriguaçu, também no Chapadão do Parecis, com IDH 0,601 e renda per capita R$ 10.760,44.
A base territorial da região é formada por Nova Maringá, São José do Rio Claro, Diamantino, Nova Marilândia, Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Brasnorte, Juína, Castanheira, Juruena, Cotriguaçu, Aripuanã, Colniza, Rondolândia, Sapezal, Campos de Júlio, Comodoro, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Glória D’Oeste, Cáceres, Poconé, Curvelândia, Lambari D’Oeste, Rio Branco, Salto do Céu, Reserva do Cabaçal, Vila Bela da Santíssima Trindade, Vale de São Domingos, Mirassol D’Oeste, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Indiavaí, Figueirópolis D’Oeste e Jauru.
Para melhor localizar as matérias e artigos, o site utiliza dois indicativos: (Fr) são os da fronteira, e (CP) os do Chapadão do Parecis. O editorial, por focalizar ambas as áreas não tem indicativo localizador.
Região fabulosa, que mistura o ontem com o hoje e o amanhã, um dos berços da colonização mato-grossense, celeiro do agronegócio em suas vertentes agrícola, pecuária e agroindustrial, o Chapadão do Parecis/Fronteira é muito importante para Mato Grosso em todos os sentidos. Essa área, rica em minérios, com extensos territórios indígenas e grandes rios, também se caracteriza por bolsões de vazios demográficos, carência de infraestrutura, pelo isolamento de cidades por falta de acesso pavimentado e pelos crimes transnacionais tão comuns nas regiões de fronteiras. Na área focalizada se misturam os biomas do Pantanal com o Cerrado e a Floresta Amazônica. O rio Paraguai é um dos principais da Bacia do Prata; e os rios Juruena, Aripuanã e Guaporé drenam para a Bacia Amazônica.
Sugiram a leitura deste capítulo, que é boa maneira de se conhecer melhor a área abordada. Leiam e também façam indicação dos capítulos anteriores que abordaram o Polo de Rondonópolis, Vale do Araguaia e Nortão. Na sequência será postado o último da série, que focalizará o Vale do Rio Cuiabá.
Agradeço os que colaboraram para a produção deste conteúdo, e de modo especial, os que postam artigo neste capítulo.
Muito obrigado e boa leitura.
Cuiabá, setembro de 2020
Eduardo Gomes de Andrade – Editor de blogdoeduardogomes
eduardogomes.ega@gmail.com
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