Transcorridos 202 anos do Grito do Ipiranga que saiu da garganta e do coração do príncipe regente D. Pedro I ele ecoa Brasil afora a nos guiar em defesa da nação com 212 milhões de habitantes, líder na geopolítica do Hemisfério Sul, estratégico polo da política de segurança alimentar mundial e sob a égide democrática.
Neste dia 1° de setembro, que marca o início das comemorações pela Semana da Pátria, parabenizo o povo brasileiro, e de modo especial a população mato-grossense. Saibamos viver a Independência, e sobretudo a defendê-la contra as ameaças diretas e indiretas ao princípio democrático.
Saibamos, também, defendê-la no campo ambiental, onde as agressões são constantes e antigas, o que tem provocado reações da natureza, quer seja pelo aumento da temperatura média, estiagens prolongadas, enchentes devastadoras, fogo espontâneo nos diversos biomas e a escassez hídrica.
Que o simbolismo do Dia da Pátria e a triste realidade ambiental nos motivem pela reversão deste cenário. A Constituição Federal, da qual fui um dos signatários enquanto deputado federal constituinte por Mato Grosso, nos oferece um leque de dispositivos para a contenção da agressão recorrente contra o meio ambiente.
No exercício parlamentar constituinte inseri o capítulo ambiental na Constituição e propus que o Pantanal Mato-grossense fosse um patrimônio mundial o que resultou na sua qualificação como reserva da biosfera.
Vivamos a liberdade oficializada pelo Grito do Ipiranga. Que ela seja plena nesta terra que em breve haverá se superar as mazelas provocadas pela ação humana desordenada na natureza.
Deputado Júlio Campos (União) – 1º vice-presidente eleito da Assembleia Legislativa de Mato Grosso
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