A mídia de MT
Meus amigos, meus inimigos: bacana ver que a mídia se multiplica cada vez mais em possibilidades de informação dentro dessa Cuiabá, dentro desse nosso Mato Grosso.
Informação é vital, não só para tomar decisões, como para garantir a nossa própria sobrevivência. E as emissoras de TV, os saites, os jornais, a internet, estão aí, diariamente, a despejar volumes caudalosos de informações para cima das pessoas.
Sim, esse é um mundo maravilhoso, como já cantou o Louis Amstrong.
Vejam que, na capital do Mato Grosso, nunca tivemos tantas emissoras de televisão como agora. Tem os canais do Dorileo Leal, tem a TV Centro América, afiliada da Globo, tem a Band, que tenta cavar espaços para a Lide do João Dória, tem a Record News dos escorregadios irmãos Brunini, tem o SBT, que deixou de ser TV Rondon, para expressar mais fortemente, sob comando de Roberto Dorner e Agnelo Corbelino, a presença do império midiático de Silvio Santos nesse território mato-grossense. Maksuês Leite sobreviveu á delação, com sua TV Cuiabá. Chico Galindo reviveu a TV Cultura, ao lado de Misael Galvão e Popó Pinheiro.
Saites, então, nem se fala. Costuma se dizer que nenhum outro lugar desse Brasil tem tanto saite como aqui. Tudo teria começado com o Olhar Direto, do Mário Marques, que se agigantou nas mãos do Marcos Coutinho, que morreu jovem, criando toda uma lenda em torno de si.
Romilson Dourado veio de Rondonópolis e firmou o RD News. Cláudio Moraes, que conheci garoto limpando telex na redação do Estado de Mato Grosso está aí, devassando os bastidores da política no Folhamax. O velho Eduardo Gomes não se entrega e acaba de lançar o Boa Mídia. Edina Araújo faz o VG Notícias, Sonia Fiori lançou o Foco Cidade. Pedrinho Barros, bastante adoentado, segue sustentando seu Extra MT, João Pedro Marques, com a RDM se espalhou daqui até Brasília. Mauro Camargo substituiu Kleber Lima no comando do Hipernotícias. Jonas Jozino e José Ribamar Trindade seguem no 24 Horas News, que perdeu espaço, mas resiste.
Que novos voos pretenderá fazer o Rodrigo Vargas depois que deixou O Livre? Até onde pretende ir, com seus desaforos, o José Marcondes Muvuca? Marcos Antonio Villa, no Click MT, agoniza mas não morre. O Circuito MT, sem o Silval para atacar, virou um bonito folhetim colorido. O Centro Oeste Popular desafia o tempo, tocado pelos filhos do Antônio Carlos Milas. E de vez em quando, aparece o Eli Santoantonio com seu jornalismo marrom mas sempre prestigiado pelos inúmeros comitês da maldade que seguem proliferando em meio ao serpentuário da nossa política.
Escrevo, escrevo – e sinto que faltou contar tanta coisa…
Enock Cavalcanti, advogado, jornalista e blogueiro, é editor de Cultura do Diário de Cuiabá
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