Os moradores nada puderam fazer diante da Coluna Prestes com seus homens portando fuzis, granadas, pistolas e metralhadoras. Enlutada e em prantos a população de Barra do Bugres sepultou seus 15 filhos homens assassinados por Luiz Carlos Prestes – o ex-tenente do Exército e líder comunista da Coluna que levava seu nome – e seus camaradas em arma.

Além de sepultar os mortos a população de Barra do Bugres ainda curou os ferimentos de muitos de seus filhos. Como se não bastasse, os moradores passaram muitos anos amparando as moças e mulheres que foram estupradas em praça pública pelos comunistas.

Barra do Bugres chorou sua gente morta, estuprada e pisoteada pelos comunistas de Luiz Carlos Prestes.

Luiz Carlos Prestes chegou à então vila em 20 de novembro de 1926. Depois das execuções e de outros crimes bárbaros, ele e seus camaradas cruzaram o rio Paraguai. Levaram um pedaço da alma de Barra do Bugres. Os comunistas avançaram para a Bolívia, pouco mais de 200 quilômetros distante daquele lugar. Seguiram viagem montando em animais tomados à força dos moradores, não sem antes sacrificarem a tropa que utilizaram até ali, para que estes animais não fossem utilizados em sua perseguição.

Contra Luiz Carlos Prestes e seus sanguinários seguidores o município de Barra do Bugres ergueu à margem direita do rio Paraguai, em sua área urbana, um monumento aos seus 15 filhos assassinados.

A obra de arte que mostra a indignação de Barra do Bugres foi inaugurada em 20 de novembro de 1995. É memorial de alerta contra o endeusamento do sanguinário Luiz Carlos Prestes.

Da Redação – blogdoeduardogomes com foto