Boa Midia

A castanha nossa de cada dia

Maria Aparecida Casé, em Itaúba
Maria Aparecida Casé, em Itaúba

Antes, castanha-do-pará. Agora, castanha-do-brasil. Independentemente do nome oficial, quase todos a chamam de castanha. Simplesmente castanha.

Em Mato Grosso, em vários pontos ao longo de rodovias e em algumas cidades, a venda da castanha é comum. Os vendedores quase sempre a compram de castanheiros, que saem de fazenda em fazenda à sua cata, mas invariavelmente pagando renda ao fazendeiro – em torno de 20% a 25% da colheita, que é extraída dos ouriços.

Parte da castanha se perde sob a vegetação ou é devorada por caxinguelês, os esquilos das florestas amazônica. Sem conseguir comer todas as castanhas que apanha, o caxinguelê costuma esconder o excedente sob a terra e não mais a encontra. Daí acontece o repovoamento da espécie.

Longe dos caxinguelês a castanha é vendida no varejo à margem das rodovias e cidades, para que gosta de seu sabor e aos que a consomem por recomendação do cardiologista ou nutricionista (ou ainda de ambos).

Em Itaúba, cidade do Nortão, à margem da BR-163 (a Cuiabá-Santarém) há uma concentração de barracas vendendo castanha com e sem casca, crua ou torrada, a exemplo dessa, de – Maria Aparecida Casé, que é prima de ninguém menos do que a atriz e comediante Regina Casé.

Coisas de Mato Grosso! 

FOTO: Felipe Barros em arquivo

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