A chamada “Agricultura 4.0” – ou “Agricultura Digital”, como também vem sendo tratada – é um conjunto de tecnologias que visam digitalizar os processos agropecuários, tornando-os mais produtivos, sustentáveis e econômicos. Assim como as versões anteriores, ela vem promovendo uma verdadeira revolução no campo e, também, fora dele ao oferecer muitas possibilidades que se multiplicam exponencialmente com a popularização da Inteligência Artificial (IA).
O público em geral tende a identificar a Agricultura 4.0 no que é facilmente visualizado, como os tratores e máquinas agrícolas operados remotamente, drones de monitoramento e até mesmo de pulverização controlados à distância. No entanto, seus usos podem estar presentes em todos os processos de produção. Isso inclui controle de pragas, verificação da qualidade do solo, identificação de ameaças à lavoura e aos animais, análise de clima, redução de desperdício, monitoramento das operações agrícolas, controle de registros.
A tecnologia na agricultura e na pecuária envolve, portanto, a aplicação de novas técnicas e ferramentas que transportam um grande volume de informações para o ambiente digital e proporcionam uma maior conectividade entre as pessoas. Sua implementação tem contribuído para aumentar a produtividade, reduzir os custos, melhorar a qualidade dos produtos e, o que hoje se tornou um dos quesitos mais importantes, preservar a natureza.
Ou seja, a agricultura, que é uma das atividades mais antigas e importantes da humanidade, agora também se mostra uma das mais avançadas. Só que isso tem um custo. Demanda conhecimento, atualização dos produtores e empregados e investimento em tecnologias que na grande maioria das vezes vem de fora, precificada em dólares.
Isso tem feito com que os produtores tenham que buscar novos financiamentos, a fim de obter recursos para o investimento na Agricultura 4.0. Mas como fazê-lo diante de um cenário de dificuldade para a obtenção de crédito, com juros altos e preço das commodities em baixa?
A resposta está justamente na inovação. O produtor precisa pensar de maneira mais tecnológica, inovar nas formas de captação e de análise de crédito. Hoje há empresas que se especializaram em aliar a inovação tecnológica no campo e a inovação financeira. Elas estão preparadas para auxiliá-lo no sentido de continuar acessando o crédito para pagar muito da tecnologia que ele já colocou no campo.
Essas empresas de consultoria, como é o caso da Cofan – que atualmente atende 7 Estados, saberão transformar esse universo de informações proporcionado pela Agricultura 4.0 em dados que apontarão as melhores soluções de mercado para o produtor que está em busca de crédito. Hoje está muito clara a necessidade de municiar os players de investimento de forma robusta, a fim de que avaliem melhor os riscos e o potencial do agricultor. Isso faz com que haja uma maior assertividade na escolha das melhores opções de empréstimos, atendendo as necessidades do tomador sem inviabilizar seu negócio lá na frente.
A palavra de ordem, então, é personalização e a tecnologia é, sem dúvida, uma grande aliada.
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