Eduardo Gomes
@andradeeduardo gomes
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Com 24 anos e uma Maleta 007 recheada com diplomas universitários, mas desempregado. O ano era 1983 e José Carlos Junqueira de Araújo procurava um rumo na vida. Chegou a pensar em articular um cargo na Prefeitura de Ji-Paraná (RO), onde meu irmão Arnóbio Vieira de Andrade era secretário e para onde levou vários rondonopolitanos para integrar sua equipe, mas desistiu por uma boa causa. Seu pai, o Miranda (cirurgião dentista Altamirando de Araújo Miranda) – sem trocadilho com a profissão – conseguiu uma boca para o filho, que acabava de desembarcar em Rondonópolis formado em engenharia civil e inglês. Além de ser oficial R/2, como ele faz questão de destacar.
Com o filho desempregado, Miranda bateu à porta do prefeito Carlos Bezerra (PMDB), seu amigo de longa data e que acabara de assumir o cargo. Pediu emprego para o menino. Foi pra casa feliz: – você vai ser o chefe do Pátio de Máquinas da Prefeitura. Consegui com Bezerra – disse radiante.
A função do contratado era cuidar do pátio e atender os encaminhamentos do chefe Bezerra que ora os fazia por meio de bilhetes ora por telefone e até pessoalmente.
Bezerra estava de olho no Palácio Paiaguás (o conquistaria em 1986) e atendia a todos, indistintamente. Quando procurado para patrolar rua, tirar entulho, resolver problema de vazamento de fossas nas vias públicas e outras demandas parecidas, ele não vacilava e apontava o endereço certo para a solução: vá ao Zé Carlos – dizia. O atendido não sabia de quem se tratava e Bezerra explicava quem era: – é o Zé do Pátio. Vá nele, leva meu bilhete e pronto.
Zé do Pátio pra um, pra dois, pra 10, pra 100, pra mil, pra milhares. Pronto! O José Carlos Junqueira de Araújo saiu de cena e entrou o Zé Carlos do Pátio, que depois de disputar incontáveis eleições, de vitórias e derrota quer concorrer para governador e por isso é personagem da série Sete querem o governo.
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ELE – José Carlos Junqueira de Araújo, o Zé Carlos do Pátio, nasceu em Londrina (PR), no dia 6 de fevereiro de 1959. É engenheiro civil pela Escola de Engenharia do Triângulo Mineiro, em Uberaba (1983); graduado em Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso, no campus de Rondonópolis (1998); pós-graduado à distância na área de Gerente de Cidades pela Fundação Armando Álvares Penteado (2006); e professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), no campus de Barra do Bugres.
Da função no pátio da prefeitura pra política não foi preciso nem um passo, porque ela estava nele e ele nela.
Apadrinhado por Bezerra e filiado ao PMDB, elegeu-se vereador por Rondonópolis em 1988, 1992 e 1996. Por seu temperamento explosivo, que o leva facilmente aos gritos, ao destempero verbal e aos gestos intempestivos, os vereadores nunca o elegeram presidente da Câmara. Em seu longo período enquanto vereador, Zé Carlos do Pátio teve presença apagada e não deixou nenhuma lei importante, de sua autoria.
Em 1998 Zé Carlos do Pátio trocou a Câmara pela Assembleia Legislativa ao eleger-se deputado estadual pelo PMDB e reelegeu-se pela mesma legenda em 2002 e 2006. Em 2014, pelo Solidariedade, manteve-se no Legislativo Estadual.
PREFEITURA – Zé Carlos do Pátio disputou a prefeitura quatro vezes. Em 2004, pelo PMDB, foi batido por Adilton Sachetti (PPS). Em 2008 Adilton recebeu o troco, com ambos mantendo a filiação do pleito anterior. Em 2016, também pelo PMDB, venceu mais uma vez, beneficiado pela atipicidade do pleito: o prefeito Percival Mniz (PPS) tentou a reeleição, e o vice-prefeito Rogério Salles (PSDB) também entrou na disputa; sem segundo turno, Zé Carlos do Pátio beneficiou-se da divisão de força de Percival e Rogério. Em 2020 Zé Carlos do Pátio (PSB) foi eleito novamente.
Temperamental, Zé Carlos do Pátio se indispôs com seus três vice-prefeitos: Marília Salles (2008), Ubaldo Tolentino de Barros (2016) e Aylon Arruda (2020).
O temperamento do personagem deste capítulo afugenta liderados. Valdir Corrêa, um dos fundadores do MST e do Movimento dos Trabalhadores Assentados (MTA) em Mato Grosso foi um dos lugar-tenentes de Zé Carlos do Pátio, que o descartou temendo seu crescimento político. Corrêa não foi a única vítima do isolacionismo do político que quer ser governador: ele é chamado de Angico-preto, debaixo do qual nada floresce.
CASSAÇÃO – No mandato de prefeito conquistado em 2008, a chapa de Zé Carlos do Pátio foi cassada, por abuso de poder econômico. Quem denunciou o crime foi o Ministério Público Eleitoral, que detectou a confecção de mais camisetas temáticas do que a quantidade autorizada – as camisetas foram distribuídas aos delegados da coligação de Zé Carlos do Pátio e seus fiscais na eleição e apuração. A cassação foi sacramentada em abril de 2012 e o presidente da Câmara, Ananias Filho (PR) assumiu a prefeitura. Por escolha indireta, pela Câmara, Ananias foi eleito prefeito com a jornalista Valéria Bevilacqua (PMDB) de vice e assumiu em 15 de maio de 2012.
Em 25 de agosto de 2015, o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, em decisão monocrática anulou a cassação da chapa de Zé Carlos do Pátio e Marília Salles. Era tarde demais. Inês é morta, como diz o dito português.
ASSEMBLEIA – Deputado do Baixo Clero, Zé Carlos do Pátio foi um zero à esquerda na Assembleia, Entrou e saiu sem deixar um marco legislativo. Não foi autor de nenhuma lei importante e sempre firmou posicionamento contrário ao agronegócio, que é a mola propulsora do desenvolvimento mato-grossense; quando temas relativos às propostas de divisão territorial de Mato Grosso, Zé Carlos do Pátio entrava num casulo imaginário, para não opinar.
Rondonópolis, a cidade de Zé Carlos do Pátio e principal base eleitoral, nunca foi contemplada com uma obra importante sequer, defendida por ele em plenário.
Porém, Zé Carlos do Pátio não caiu na vala comum de dezenas de deputados estaduais que teriam recebido mensalinho do mandachuva na Assembleia, José Riva, como o mesmo admite.
Riva e os deputados estaduais Gilmar Fabris e Mauro Savi foram presos no exercício do mandato. Com Riva Mato Grosso presenciou durante 20 anos um período de saque ao erário público, como o mesmo Riva declarou em delação premiada, onde assumiu o desvio de 175 milhões dos cofres públicos, e com essa delação teve sua pena reduzida, mas ainda assim foi obrigado a devolver 92 milhões aos cofres públicos e recebeu branda condenação.
TEREZINHA – A execução da presidente do Sanear – serviço de água e esgoto do município – não foi esclarecida e durante muito tempo Zé Carlos do Pátio permaneceu em silêncio. O suposto pistoleiro teria sido preso e a moto que teria sido usada para a execução, apreendida. Porém, a Polícia Civil e o Ministério Público permanecem calados.
Quem sabe um pente fino na movimentação financeira do Sanear e a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico da vítima e de um universo próximo a ela, não esclareça o crime?
MEMÓRIA
Em 15 de janeiro de 2021 postei a matéria abaixo, neste blog:
Execução perfeita do crime, com todos os indícios de pistolagem. Uma moto com dois ocupantes para ao lado do carro que espera a abertura do semáforo. O ocupante da garupa, com pontaria certeira, efetua disparos que atingem a cabeça e o pescoço da vítima. Ninguém identificou o atirador nem seu piloto. A dupla foge. A administradora de empresas Terezinha Silva de Souza, de 53 anos, agoniza no banco traseiro da camionete Ford Ranger, branca, que a levava ao trabalho e minutos depois morre no hospital, sem dizer uma palavra sequer. A vida terminou para Terezinha e um grande quebra-cabeça começou para a delegada Juliana Carla Buzzeti, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis, onde o fato aconteceu, pois, a vítima, além de presidir a empresa municipal de saneamento local era verdadeiro braço-direito do prefeito Zé Carlos do Pátio (SD).
O motorista de Terezinha a levava numa caminhonete de cabine dupla ao trabalho no Sanear, a empresa de águas e esgoto de Rondonópolis, da qual era presidente. Por volta de 7 horas desta sexta-feira, 15 de janeiro, a picape parou no semáforo do cruzamento da avenida Dom Wunibaldo com a rua Otávio Pitaluga, centro da cidade e em horário de pico. O ocupante da garupa da moto atirou em quem ocupava o banco traseiro. A polícia não tem dúvida de que ele sabia de quem se tratava. Os tiros de pistola acertaram a cabeça e o pescoço da vítima. O motorista ficou ileso e levou Terezinha ao hospital da Santa Casa, onde chegou agonizante morrendo em seguida.
Fonte da cúpula da Polícia Civil revelou que a investigação trabalha com algumas hipóteses para o crime, mas que descarta latrocínio e passionalidade. Terezinha era militante política muito ligada ao prefeito, que a nomeou para o cargo em 2017, tão logo assumiu a prefeitura após ser eleito em 2016. Era a segunda vez que Terezinha presidia o Sanear. Em 2008 Zé do Pátio venceu a eleição para prefeito pela primeira vez e lhe deu o comando do Sanear, empresa pública que movimenta cerca de R$ 200 milhões anualmente e responde pela distribuição de água para mais de 230 mil rondonopolitanos que vivem naquela cidade. Outra fonte, essa ligada à Secretaria de Segurança Pública, adiantou que uma equipe especializada e comandada por um delegado seguiu para Rondonópolis, onde já estaria atuando no caso ao lado da DHPP.
Na militância política Terezinha se elegeu vice-presidente do PMDB de Rondonópolis numa chapa com Zé do Pátio na presidência. Isso, em 2008, quando o agora prefeito era deputado estadual. Ainda naquele ano, eleito prefeito, Zé do Pátio deixou a presidência da sigla e Terezinha a assumiu. Insatisfeito com Terezinha à frente do PMDB, o deputado federal e seu eterno presidente regional, Carlos Bezerra, decretou intervenção no Diretório Municipal de Rondonópolis.
Quando se elegeu vice-presidente, Terezinha assessorava Zé do Pátio na Assembleia Legislativa. Insatisfeito com Bezerra, Zé do Pátio se filiou ao Solidariedade e Terezinha o acompanhou. A ligação entre eles era muito forte. Em sua campanha para prefeito no ano passado, Terezinha foi sua coordenadora financeira e os gastos declarados à Justiça Eleitoral somaram R$ 1,6 milhão.
A fonte policial acredita que a execução tenha a ver com o histórico político da vítima ou sua função no Sanear, ou ainda com ambas as coisas. Nos meios policiais estaria totalmente descartada a possibilidade de que a execução tenha ocorrido por engano no reconhecimento do veículo. “Quem puxou o dedo sabia o que estava fazendo e pra quem apontou a arma”, observou.
As diligências estão apenas começando, salienta a fonte da Secretaria de Segurança Pública, acrescentando que a Polícia Civil analisa os laudos periciais e que teria pedido a quebra de sigilo telefônico da vítima, do Sanear e de alguns personagens. Rondonópolis tem intenso tráfego de motos, o que torna difícil identificar a que foi utilizada no crime, mas ao inquérito na DHPP teria sido juntado um procedimento policial interno, que apurou se nos últimos dias houve registro de roubo ou furto de moto em Mato Grosso com as características da CB-300, de cor vermelha, utilizada pelo pistoleiro.
LUTO – O prefeito Zé do Pátio decretou luto oficial de três dias, pela morte de Terezinha. O Sanear e a Câmara Municipal emitiram nota lamentando o ocorrido.
O corpo de Terezinha é velado no Cemitério de Vila Aurora, no bairro do mesmo nome e onde será sepultado amanhã, às 17 horas.
Guerra contra a Santa Casa e escândalos
Na prefeitura, Zé Carlos do Pátio elegeu a Santa Casa de Rondonópolis sua desafeta e fez tudo que foi possível para inviabilizá-la. Sua birra contra aquela instituição filantrópica que há mais de meio século presta atendimento de saúde para mais de meio milhão de mato-grossenses, em Rondonópolis e de Alto Taquari a Tesouro, e de Primavera do Leste a Itiquira, é uma das páginas mais desumanas da relação da classe política com a Saúde Pública em Mato Grosso.
A birra contra a Santa Casa não é por excesso de zelo na saúde, ou até mesmo a natural defesa da mesma. Em agosto de 2020, em plena pandemia da Covid-19 o promotor Wagner Antônio Camilo, da 2ª Promotoria de Justiça de Rondonópolis, descobriu a compra superfaturada na aquisição de 22 ventiladores pulmonares pela prefeitura administrada por Zé Carlos do Pátio. Pasmem: além de superfaturados no comparativo com os ventiladores disponíveis no mercado, os ventiladores eram falsos. Um verdadeiro atentado contra a vida humana. Em razão desse esquema, a Justiça bloqueou 4 milhões em bens de Zé Carlos do Pátio; da secretária de Saúde, Izalba Diva de Albuquerque; e de duas figuras da arraia-miúda. Em consequência, o MP pediu o afastamento de Izalba do cargo, o que aconteceu.
Infelizmente, nem todos os escândalos – inclusive os que envolvem ações que colocam em risco vidas humanas – resultam em condenação, mas o povo costuma reagir ao ciclo da impunidade: Izalba foi candidata a vereadora em 2024, pela legenda do Republicanos, com o nome parlamentar de Izalba da Saúde. A resposta de Rondonópolis foi clara, direta e precisa: Izalba recebeu apenas 454 votos e a Câmara saiu de seus planos.
Incluir outros exemplos de denúncias de improbidade administrativa e outros atos desabonadores contra Zé Carlos do Pátio é espichar desnecessariamente o capítulo, pois em Mato Grosso, quando se olha para dentro dos muros das penitenciárias praticamente não se vê político, nem aqueles pegos com a mão na botija. Infelizmente!
BERÇO – O prefeito de Itiquira, Melchíades Figueiredo Miranda, foi cassado em 1963 – ano em que foi empossado – por corrupção, por não repassar duodécimo à Câmara e não pagar salários aos servidores. Quem fez esta revelação foi seo Anfilófio de Souza Campos, o vice-prefeito que substituiu Melquíades.
Em Itiquira ouvi seo Anfilófio sobre Melchíades, quando percorria Mato Grosso em busca de fatos curiosos e importantes, para um material especial sobre os 500 do Brasil.
Melchíades era avô de Zé Carlos do Pátio e foi o último prefeito cassado em Mato Grosso antes do golpe militar de 31 de março de 1964.
Itiquira reverencia a memória de Anfilófio com a Escola Municipal de Educação Básica Anfilófio de Souza Campos. Rondonópolis rende homenagem a Mechíades com a Escola Municipal de Ensino Fundamental e um conjunto habitacional ambos denominados Melchíades Figueiredo Miranda, por deferência do neto Zé Carlos do Pátio.
‘Radicalismo’ e docilidade
Quando a mão de Bezerra o arrastou para a política, Zé Carlos do Pátio viu que o discurso de esquerda poderia abrir caminho para sua trajetória na vida pública.
Jovem, falante, ligado ao líder do município, Zé Carlos do Pátio firmou posicionamento contra o agronegócio na cidade que respira agro. Tanto firmou, que sempre satanizou a feira agropecuária Exposul e nunca tirou o pé do calcanhar da Santa Casa. Batendo nessa tecla e abençoado por Bezerra e o padre Lothar Bauchrowicz, ele nadou de braçadas. Paralelamente a essa postura, sempre foi dócil com os governantes, desde Dante de Oliveira até Mauro Mendes, passando por Rogério Salles, Blairo Maggi, Silval Barbosa e Pedro Taques.
Misturando radicalismo com a doçura junto aos donos do poder, Zé Carlos do Pátio conseguiu uma proeza: botou de um lado o prefeito e de outro o vice, numa disputa pela prefeitura. Em 2016 – segundo se comenta nos meios jornalísticos – o governador Pedro Taques (PSDB) tinha interesse na eleição de Zé Carlos do Pátio (SD) para prefeito de Rondonópolis. Para tanto – insistem os jornalistas – Taques teria convencido o vice-prefeito Rogério Salles (PSDB) a disputar a prefeitura contra o prefeito Percival Muniz (PPS) que disputaria a reeleição.
Rogério lançou a candidatura e partiu para o tudo ou nada. A divisão de força de Rogério com Percival facilitou a eleição de Zé Carlos do Pátio, uma vez que em Rondonópolis, pelo número do eleitorado, não há segundo turno para prefeito. Esse cenário, repetiu-se com outra roupagem em 2020, quando Zé Carlos do Pátio (SD) foi reeleito batendo seus adversários, e dentre eles, o vice-prefeito Ubaldo Barros (Cidadania). Ubaldo não disputou em nome de esquema, mas para marcar posição contra o prefeito que sempre o manteve fora do contexto da administração.
PAIAGUÁS – Zé Carlos do Pátio está na estrada anunciando que o governo estadual é sua próxima meta. Isso, do modo mais otimista, sem levar em conta que em 2022 sua mulher, Neuma foi candidata a deputada federal pelo PSB e perdeu; sem ponderar que Paulo José (PSB), seu afilhado político, ficou em terceiro luga no pleito para prefeito de Rondonópolis, vencido por Cláudio Ferreira (PL).
Os últimos recados das urnas não abalam Zé Carlos do Pátio, que tem uma faixa estreita para sonhar: ideologicamente sua candidatura de esquerda enfrenta barreiras:
Em Mato Grosso o PT é concunbina politica de Carlos Fávaro (PSD) e sua cúpula sente urticária quando o nome Zé Carlos do Pátio é pronunciado; em dezembro de 2021 ele anunciou que lideraria a criação de um comitê suprapartidário em defesa da candidatura de Lula para presidente, e marcou uma reunião na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), em Cuiabá – nenhum petista da cúpula deu o ar da graça.
O PSB é um feudo do presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), que não mexe sequer um músculo da face quando tem que queimar algum liderado. Zé Carlos do Pátio é descartável para Max.
Aparentemente resta-lhe voltar aos braços do cacique Bezerra, dono do MDB e verdadeiramente o criador da criatura Zé Carlos do Pátio e retomar o velho jingle:
/ É o Zé que o povo quer /
/ É o Zé que o povo quer /
SÉRIE – Continuem lendo a série Sete querem o governo.
A postagem dos nomes citados ao governo é aleatória.
A postagem começou no dia 3 deste mês e o primeiro focalizado foi o senador Wellington Fagundes (PL).
A segunda postagem aconteceu na quinta-feira, 5 deste mês.
O focalizado foi o senador licenciado e ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD).
A postagem da série continuará de forma aleatória, como aconteceu até agora. Seu objetivo é mostrar a Mato Grosso os nomes querem querem governá-los a partir de 2027.
Leiam, compartilhem e ajudem a divulgar a série, que além se ser o exercício do verdadeiro jornalismo, é um resgate da trajetória política de figuras de destaque na vida pública mato-grossense.
Fotos:
1 – Arte Marco Antônio Raimundo sobre foto da ALMT
2, 3 e 5 – Prefeitura de Rondonópolis
4 – Eduardo Gomes
6 – Sispmur
7 – Diário de Cuiabá
PS – Em 5 de dezembro de 1997 recebi o honroso Título de Cidadão Rondonopolitano – o autor do pedido foi o vereador Zé Carlos do Pátio. A José Carlos Junqueira de Araújo, meu sincero agradecimento.
Postado em 9 de fevereiro de 2024.
Foi o pior prefeito de Rondonópolis. Não sabe administrar.
Luiz Lopes Martinez- topógrafo, pecuarista e ex-vice-prefeito de Rondonópolis