A retomada de Corumbá ajudou a mudar o curso da guerra, até então caracterizada por vitórias paraguaias. A região estava invadida desde 29 de dezembro de 1864, quando o coronel Izidoro Resquin avançou com seus homens por terra, e o coronel Vicente Barrios, pelo rio Paraguai, e tomaram o Forte Coimbra, que não pôde se defender porque não tinha munição. Antônio Maria derrotou os 200 paraguaios que mantinham hasteada a bandeira de seu país na área considerada pelo presidente vitalício do Paraguai, Francisco Solano López, como propriedade de seu falecido pai, Carlos Antonio López, que também presidiu o país vitaliciamente. Nos combates o Brasil perdeu o capitão Cruz da Cunha e o tenente Manoel de Pinho e 27 militares ficaram feridos.
Com a transformação social nas últimas décadas e a divisão territorial de Mato Grosso para a criação de Mato Grosso do Sul, ao qual pertence Corumbá, o feriado de 13 de Junho caiu em desuso, virou uma daquelas leis Viúva Porcina ao inverso. Sobre a data restaram nas cidades mais antigas e em Cuiabá algumas escolas e vias denominadas Rua 13 de Junho, cujo significado histórico é tão estranho à população quanto falar hoje em guerra entre brasileiros e paraguaios.
Movimentada, centro comercial, artéria que cruza importante área central da quase tricentenária Cuiabá, a Rua 13 de Junho é reverente marco à memória dos heróis de Mato Grosso que lutaram em defesa da integridade nacional.
Da Redação com foto em arquivo de José Medeiros