As lavouras se espalham por todas as regiões e não excluem nenhum dos 141 municípios. A soja é o carro-chefe da economia, o principal item da pauta de exportação e matéria-prima para o maior segmento industrial mato-grossense: o esmagamento para produção final de óleo vegetal e também de óleo degomado e farelo de soja, além de produtos secundário.
Mesmo com esse desempenho a cadeia da soja é tratada por órgãos de imprensa como atividade de risco, sempre ameaça por intempéries, cercada de problemas fitossanitários, com dificuldade de escoamento etc.
Existe uma máquina publicitária que tenta por todos os meios encobrir que a leguminosa cria barões por todos os cantos e que transformou muitos pequenos lavoureiros na região Sul do Brasil e empresários rurais.
Não se pode comprovar que as principais entidades representativas do setor produtivo estejam por trás dessa idiotice, que se estende às lavouras do algodão e do milho, ou seja do agronegócio como um todo. Porém, fica claro que tal manobra leva as impressões digitais da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato).