CAMPO VERDE – Com 30 anos de emancipação político-administrativa, mas com uma história de ocupação de mais de 130 anos, Campo Verde, distante 145 quilômetros de Cuiabá – com parte do trajeto duplicado -, é um exemplo de prosperidade e desenvolvimento.
A BR-070 cruza a área urbana. Essa rodovia liga Barra do Garças ao marco da divisa Brasil-Bolívia, no município de Cáceres, ao lado da cidade boliviana de San Matias.
Com 42 mil habitantes, o município foi colonizado a partir da década de 1960, com a chegada das primeiras famílias vindas do Sul do Brasil. Em 1984 o empresário Otávio Eckert lançou as bases da cidade, criando o Loteamento Campo Real. O projeto deu certo e, em 1988, o então distrito de Posto Paraná foi emancipado, transformando-se numa das mais progressistas cidades de Mato Grosso.
Em pouco tempo, o lugar se desenvolveu e se tornou referência na produção agrícola, com destaque para a soja, o milho e o algodão, e também na produção de ovos comerciais, suinocultura e pecuária leiteira.
Outro segmento importante para a economia é a agricultura familiar, com cerca de 1.500 famílias trabalhando em pequenas áreas e produzindo verduras, legumes e frutas. Graças aos bons resultados alcançados, essa atividade tornou-se uma das bases de sustentação da economia.
Para se ter uma ideia da importância do agro para Campo Verde, na safra 2017/2018 foram cultivados no município 235 mil hectares de soja, 77 mil de algodão e 92 mil de milho safrinha. Somadas, as três culturas proporcionaram uma renda de R$ 1,7 bilhão, colocando o município como o quarto maior produtor agrícola de Mato Grosso e o 10º do Brasil.
E para fomentar ainda mais a economia, a prefeitura mantém o Programa de Desenvolvimento Econômico de Campo Verde (PRODECAM), que oferece incentivos para que empresas ligadas ao setor industrial possam se instalar no município. Isenção de taxas e tributos e venda de terrenos no Distrito Industrial com valores abaixo do praticado pelo mercado são alguns dos incentivos.
E essa política de desenvolvimento tem dado certo. Em Campo Verde estão operando 17 beneficiadoras de pluma e mais uma está em fase final de implantação. Também estão operando três fiações e uma tecelagem. Uma empresa de processamento da fibrilha, um dos subprodutos do algodão, deve entrar em operação ainda este ano.
Esse quadro coloca Campo Verde como o maior polo têxtil de Mato Grosso e, associado ao agronegócio, garante excelentes oportunidade de investimentos. “Aqui nós temos tudo aquilo que o empreendedor procura: localização estratégia, estações climáticas definidas, clima ameno, solo fértil, mão-de-obra e incentivos fiscais. Nossa cidade está pronta para receber qualquer tipo de investimento”, afirma o prefeito Fábio Schroeter.
Todo esse potencial econômico do campo e da cidade beneficiam os moradores, que contam com ruas amplas, praças bem cuidadas, áreas de lazer, espaços para a prática de atividades físicas, educação e saúde pública de qualidade. Melhor ainda: o índice de criminalidade em Campo Verde é baixo.
Na saúde pública Campo Verde tem os melhores indicadores entre os 19 municípios da região Sul e os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) colocam a educação entre as melhores em Mato Grosso.
Por suas características econômicas, sociais e urbanística, Campo Verde se confirma com um excelente lugar para se viver e investir.
Valmir Faria – De Campo Verde – com fotos