Um almoço cujo cardápio foi a composição da chapa de situação para a Prefeitura de Cuiabá, reuniu nesta segunda-feira, o senador liberal Wellington Fagundes; o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB); o presidente da Câmara, Misael Galvão (PTB); e o pastor José Fernandes, da Igreja Assembleia de Deus Ramo Madureira.
A iniciativa do almoço partiu de Misael Galvão, que é evangélico e pediu para Emanuel e Wellington ouvirem o reverendo sobre política – mais especificamente sobre a perspectiva de apoio daquele líder evangélico à sua eventual candidatura na composição de uma chapa encabeçada com Emanuel.
Wellington foi convidado na manhã desta segunda-feira, 16, pouco antes da inauguração da modernização e amplicação do Posto da Polícia Rodoviária Federal no Km 388 da BR-070/163/364. O senador prontamente aceitou, mesmo observando que hoje à tarde participaria de uma solenidade de instalação da 2º Vara do Trabalho e da inauturação do Fórum Trabalhista de Lucas do Rio Verde, e que no começo da noite iria a uma reunião de líderes do Senado discutir o Orçamento da União para 2020.
Emanuel e Misael desconversaram sobre a reunião e nenhum admitiu que ela seria para debater a formação de uma chapa para disputar a eleição em 2020. Wellington limitou-se a dizer que somente naquele momento tomava conhecimento do almoço.
PTB – Misael foi eleito pelo PSB, mas deixou aquele partido pelo PTB, por razões estratégicas. A direção regional do PSB e controlada pelo deputado estadual Max Russi, que reza pela cartilha do governador democrata Mauro Mendes, e que não vacilaria em negar legenda pra Misael compor com Emanuel – o governador e o prefeito são fraternos inimigos ou inimigos fraternos. Para fugir do poder de Russi, o vereador correu para o PTB, que é liderado por Chico Galindo, mas que na verdade se curva ao deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho, que é filho de Emanuel.
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: blogdoeduardogomes em 16 de dezembro de 2019