Dos 24 deputados, 19 votaram pela soltura de Fabris. Não participaram da sessão: Daltinho de Freitas (SDD), Sebastião Rezende (PSC), Baiano Filho (PSDB), Valdir Barranco (PT) e Meraldo de Sá (PSD), que é suplente de Fabris.
A votação foi levada ao plenário nesta terça-feira, com base no parecer de Saturnino Masson (PSDB), que é presidente da Comissão de Ética Parlamentar da Assembleia. Mas, para que se chegue ao alvará de soltura do deputado ainda resta um longo caminho.
Amanhã (quarta-feira), a Assembleia encaminha ao STF e ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1ª Região), cópia de sua decisão para homologação ou não. Vale observar que na semana passada o ministro Ney Bello, do TRF 1ª Região, negou a soltura de Fabris, que era pedida pela Assembleia. Se a Justiça não acolher a decisão dos deputados, Fabris continuará preso em Cuiabá.
Fabris foi preso durante uma operação da Polícia Federal, em Cuiabá, para apurar denúncias feitas em delação premiada pelo ex-governador Silval Barbosa. A PF sustenta que o deputado fugiu de seu apartamento, de pijama, momentos antes que agentes ali cumprissem mandado de busca e apreensão.
Eduardo Gomes/blogdoeduardogomes
FOTO: Arquivo Assembleia Legislativa