Eduardo Gomes
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A falta de perícia em um celular deixa na estaca zero o pedido de cassação da chapa vitoriosa para a Prefeitura de Barra do Bugres, o que mantém Maria Azenilda Pereira (Republicanos) no cargo de prefeita e o vice-prefeito Arthur José Franco Pereira, o Arthurzão, do mesmo partido, no exercício de sua função.
Em outubro a chapa de Azenilda e Arthurzão foi denunciada por suposta compra de votos e foi cassada pelo juiz da 13ª Zona Eleitoral de Barra do Bugres, Arom Olímpio Pereira. Azenilda recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que analisou a ação e na quinta-feira (6) a devolveu ao juiz de origem.
A devolução não afasta a prefeita e o vice, e aconteceu porque a decisão do juiz foi proferida sem perícia no celular, pelo qual teria ocorrido a proposta de compra de votos por parte da prefeita.
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Transcorridos quatro meses da denúncia, não foi possível fazer a perícia no celular. Será preciso aguardar para que tal aconteça, e após a mesma a Justiça Eleitoral em Barra do Bugres decidir pela cassação ou não, cabendo direito de recorrer ao TRE e ao TSE – e até mesmo ao Supremo Tribunal Federal.
Caso Azenilda e seu vice sejam cassados, o presidente da Câmara assumirá a prefeitura e permanecerá no cargo até a realização da eleição suplementar. Essa morosidade prejudica o município, por interromper mandato e promover a troca da administração para um período mais curto – ou manga curta – de governo.
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Assessoria