Mauro Mendes, o democrata governador eleito, puxou o freio de mão do MDB e não lhe deu duas secretarias, como pretendia o partido. Diante do impasse o cacique Carlos Bezerra reuniu sua cúpula na manhã desta sexta, 14, em Cuiabá, e distribuiu uma nota oficial onde chove no molhado: não indicará cargos para o governo Mendes, mas o apoiará.
O tempo está fechado entre Mendes e Bezerra. Não se trata de divergência por questões partidárias: ambos querem ocupar a maior fatia possível do poder na ampla coligação que venceu a eleição em outubro.
O congestionamento de caciques na coligação vitoriosa é muito grande. Mesmo com incontáveis cargos importantes não será possível contemplar a todos. Não existe nada de republicano nessa briga de foices do caciquismo pelo direito de ordenar despesas.
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: Acervo Agência Câmara