No Brasil, um milhão de caminhoneiros autonômos responde pela base do transporte de cargas. Tanto o presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, quanto seu colega no Sindmad, Eleus Vieira Amorim defendem que a paralisação não impeça a livre circulação nas rodovias. No entanto, nenhum deles diz abertamente para que se respeite o direito de quem não aderir ao movimento.
Fonseca Lopes e Vieira Amorim sugerem que as empresas transportadoras mantenham suas frotas em seus pátios e discordam de bloqueios. O quê da questão é que a maioria dos bitrens, carretas, caminhões e outros veículos pesados permanece nas rodovias e quando o movimento começar eles estarão fora de suas bases.
A disparada do preço do petróleo, que desemboca na alta constante do combustível pode estar associada ao rombo bilionário na Petrobras, que ganhou as manchetes com a Operação Lava Jato desencadeada nacionalmente e sob o comando do juiz Sérgio Moro, em Curitiba.
Governo Federal, ANTT, Dnit e Polícia Rodoviária Federal não se manifestaram sobre o anúncio da paralisação ou greve nacional dos caminhoneiros.
Eduardo Gomes/blogdoeduardogomes
FOTO: Eduardo Gomes – Ilustrativa do transporte. BR-364/163 em Jaciara