Com 665 mortos e 17.401 infectados pelo coronavírus sendo que 265 se encontram em leitos de enfermaria, a rede pública de saúde em Mato Grosso tem apenas 17 unidades de terapia intensiva (UTIs) desocupadas para receberem pacientes vítimas da doença. Essa a realidade nesta quarta-feira, 1º de julho. Em oito cidades há 240 UTIs destinadas ao contaminados pela doença, mas 92.9% estão ocupadas. Não há leito de UTI em Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Juara e Cáceres. Também estão lotados os leitos do Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande e do Hospital São Benedito, em Cuiabá. Em Barra do Garças há três. Os outros 14 estão distribuídos em hospitais em Cuiabá e Várzea Grande. Nas demais cidades não há UTIs públicas.
A Justiça Federal decretou lockdown nos municípios da fronteira e faixa de fronteira. Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis se encontram em isolamento social. Alguns municípios proíbem a venda de bebidas alcóolicas e implantam toque de recolher.
A doença avança, matou em 81 municípios sendo que 36 mortes ocorreram nas últimas 24 horas, quando foram notificados 1.100 dos 17.401 casos. O governo de Mauro Mendes bate cabeça e a Imprensa Amiga tenta ajudá-lo de todas as formas, mas na prática, nada se faz. Além da crise que ronda as UTIs, há muitos profissionais da área de saúde afastados por estarem contaminados. Nos hospitais particulares o cenário sobre UTI é tão desanimador quanto na rede pública.
MORTES – Cuiabá tem o maior número de mortos: 194 seguido por Várzea Grande (134), Rondonópolis (49), Barra do Garças (24), Sinop (23), Pontes e Lacerda (18), Cáceres e Primavera do Leste (15 cada), Lucas do Rio Verde (13), Nova Mutum (11), Tangará da Serra (nove), Porto Esperidião (sete), Poconé (seis); Querência, Alta Floresta, Rosário Oeste e Juína (cinco cada) e outros 62 municípios com números menores. Além deles, 11 residentes em outros estados morreram em Mato Grosso.
CASOS – A doença atinge 136 dos 141 muncipíos com epicentro em Cuiabá (4.190) seguido por Várzea Grande (1.379), Rondonópolis (1.287), Sorriso (726), Primavera do Leste (659), Tangará da Serra (633), Lucas do Rio Verde (617), Nova Mutum (465), Sinop (441), Pontes e Lacerda (436), Campo Verde (357), Confresa (319), Cáceres (296), Barra do Garças (239), Colíder (217), Campo Novo do Parecis (217), Querência (210), Sapezal (181), Jaciara (161), Alta Floresta (158), Nossa Senhora do Livramento (157). Matupá (151), Porto Esperidião (146), Marcelândia e Guarantã do Norte (143 cada), Rosário Oeste (120), Pedra Preta (118), Vila Bela da Santíssima Trindade (113), Campos de Júlio (109), Tapurah (98), Poconé (89), Poxoréu (86), Juína (82), Vila Rica e Mirassol D’Oeste (81 cada), Água Boa (80), Chapada dos Guimarães (73), Feliz Natal e Canarana (71 cada), Aripuanã (63), Diamantino (61), Juruena (60), Cláudia (58), Nova Ubiratã (57), Jangada (55), Juara (48), Comodoro (47); Nobres, Juscimeira, General Carneiro e Alto Araguaia (46 cada); Alto Garças (44), Pontal do Araguaia e Paranatinga (43 cada) e outros 83 municípios com números menores. Além deles, 111 residentes em outros estados contraíram a doença em Mato Grosso.
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: Site público do Governo de Mato Grosso – Divulgação