Cuiabá e Várzea Grande não registraram latrocínio em janeiro

Cuiabá (dir.) e Várzea Grande

Os municípios de Cuiabá e Várzea Grande fecharam o mês de janeiro de 2020 sem registro de latrocínio (roubo seguido de morte). No mesmo período de 2019, a capital apresentou dois casos e Várzea Grande, apenas um. O levantamento aponta ainda redução de 25% nos homicídios em Cuiabá, de oito para seis casos, enquanto na cidade vizinha os casos aumentaram de um para quatro.

De acordo com dados da Polícia Judiciária Civil (PJC), as ocorrências de roubo e furto também apresentaram reduções significativas na região metropolitana. Durante o mês de janeiro deste ano, houve 412 roubos em Cuiabá, montante 10% menor em relação a 2019, que foi de 458. Já em comparação ao mesmo período de 2018, este índice chega a -18%.

O município de Várzea Grande apresentou diminuição de 15% nos roubos, passando de 227 casos, em janeiro de 2019, para 193 em 2020. Com relação a 2018, quando houve 265 roubos, os registros reduziram 27%.

Acompanham esta tendência os dados de furtos. A capital apresentou redução de 14% dos casos em comparação com o ano passado (1.159 para 1.002), e de 39% em relação a 2018 (1.633 para 1.002). Já em Várzea Grande, foram registrados 283 furtos em janeiro de 2020, enquanto no mesmo período de 2019 foram 324 (-13%), e em 2018 foram 362 (-22%).

Os roubos de automóvel também diminuíram em janeiro de 2020, tanto em Cuiabá quanto em Várzea Grande. Foram 78 registros de roubos na capital, contra 92 no mesmo período do ano passado (-15%), e 22 este ano e 48 em 2019 (-54%) na cidade vizinha. Já os furtos de automóvel em Cuiabá somaram 24 ocorrências este ano contra 33 no ano passado (-27%), enquanto Várzea Grande registrou aumento de 12 para 14 casos.

Tanto os roubos quanto os furtos de motocicleta apresentaram reduções em janeiro de 2020 na região metropolitana. Cuiabá registrou 18 casos de roubos de motocicleta, contra 21 no mesmo período de 2019 (-14%); e 51 furtos de motocicleta, contra 85 no ano passado (-40%). Em Várzea Grande, ocorreram três roubos de motocicleta este ano e sete em 2019 (-57%); e 19 furtos de motocicletas contra 20, nos respectivos períodos comparativos.

Ação qualificada e integrada

Segundo o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), André Renato Gonçalves, a unidade tem atuado de forma mais contundente com relação à conclusão dos inquéritos. “Intensificamos o trabalho há três anos, focando nas investigações de local de crime e de seguimento, e concluindo as averiguações, conseguimos representar pelas prisões, fazendo com que a sociedade, sobretudo dos bairros mais afastados, se sinta mais segura”.

O delegado destacou ainda o trabalho integrado com os demais órgãos de segurança pública, a exemplo da Polícia Militar (PM), por meio de rondas ostensivas, e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), com a qualificação dos exames do local de crime.

De acordo com o subchefe do Estado Maior da PM, coronel PM Wankley Rodrigues, a redução de crimes é reflexo do fortalecimento do trabalho ostensivo. “Isso é feito ao longo de todo o ano, mas em janeiro demos início também à Operação Veranum na região metropolitana. A ação terá duração de 100 dias, com foco na prevenção e repressão imediata de crimes de roubo e furtos de veículos, pessoas e residências. O contato direto com o cidadão é fundamental. Além disso, a análise dos dados criminais é feita semanalmente, o que propicia identificar os focos dos problemas e direcionar as ações em cada bairro, de forma mais qualificada”.

Assessoria da Polícia Civil – editado por blogdoeduardogomes

FOTO; Polícia Civil – Ilustrativa