Investir em relacionamento com os clientes – é lucro

Atualmente temos recebido diariamente um enxurrada de informações dos mais variados temas, por consequência vamos nos moldando e criando nossas experiências e necessidades que nos fazem mais perfeccionistas, detalhistas e vamos nos tonando naturalmente mais críticos.

A oportunidade de se encontrar e relacionar presencialmente com as pessoas cada dia se torna mais raro, dado o pouco tempo que temos disponível para um bate-papo.

Em virtude desta mudança de comportamento as empresas devem ter a sensibilidade de notar as necessidades dos consumidores, para que nas raras oportunidades de estar com o cliente, poder oferecer uma experiência de negócio que atenda sua perspectiva e que lhe deixe impactado. Desta forma, quando ele tiver a necessidade de consumir novamente aquele produto, com certeza vai se lembrar da sua empresa ou do seu serviço.

Lembrar-se do cliente apenas quando se quer vender é mais um erro, precisamos transformar as relações comerciais em relacionamento contínuo, pois na verdade mesmo que não queira é preciso se conectar com os clientes.

Nos últimos anos observei que a capacidade de adaptação ao estilo de comunicação de acordo com o perfil de cada indivíduo com que se converse tem sido um grande diferencial para alguns na relação com as pessoas.

É preciso identificar cada tipo de cliente, conhecer seu perfil, seus hábitos, suas necessidades atuais e tendências.

Ferramentas para este processo já existem e podem ajudar muito. Inclusive ferramentas que além se qualificar o seu cliente, conseguem gerar conteúdos de interação, mantendo o assim conectado com seu negócio.

A questão de se relacionar com o cliente também é um questão financeira. Pois é mais caro conquistar novos clientes do que manter os que já são clientes. Normalmente os empresários estão mais preocupados em conquistar novos clientes e acabam tendo que dispender de um investimento bem maior no lugar de manter aqueles que já trazem receita para empresa.

Esse relacionamento começa no interior da loja com o atendimento, desde o bom dia, oferecer um café, até o final da venda. Colaboradores educados, bem informados sobre o produto e humanizados fazem a diferença.

Uma pesquisa realizada pela Revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios apontou que 61 % dos consumidores afirmam que ser bem atendido é mais importante do que o preço ou a qualidade dos produtos.

Gustavo Nascimento é advogado, pós-graduado em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e presidente da Acomac-MT.
gustavo@gusmanmt.com.br