Morte, prisões e Paletó marcaram legislatura na Assembleia

Unanimidade entre os deputados
Foi uma legislatura apimentada, essa que chegou ao fim em 31 de janeiro deste 2018. Deputado morreu, dois foram presos, outro perdeu o mandato e um apareceu em vídeo recebendo suposto mensalinho no vergonhoso episódio conhecido como
Rabello morreu

A composição da Assembleia na legislatura anterior foi foi mudada antes mesmo da posse dos deputados. Em 9 de dezembro de 2014 Walter Rabello (PSD) morreu vítima de um infarto em na sua casa, na capital. Sua cadeira foi ocupada pelo suplente e seu correligionário Gilmar Fabris.

Pery Taborelli (PV) assumiu uma cadeira na Assembleia no começo da legislatura, mas em 21 de setembro de 2016 a perdeu para o petista Valdir Barranco, depois de demorada batalha na Justiça Eleitoral, que somente chancelou o titular do cargo que os dois disputavam, após um ano e nove meses da legislatura em curso.

Em 2016 dois deputados foram eleitos prefeitos e renunciaram à Assembleia. Emanuel Pinheiro (PMDB, agora MDB) em Cuiabá e Zé Carlosdo Pátio (Solidariedade) em Rondonópolis.

Emanuel venceu seu colega deputado Wilson Santos (PSDB) no segundo turno.

Pátio faturou em turno único; em Mato Grosso somente em Cuiabá tem numero suficiente de eleitores para realização de segundo turno, quando o mesmo se faz necessário.

O vereador por Cuiabá, Allan Kardec (PT) substituiu Emanuel Pinheiro; e Adalto de Freitas, o Daltinho (Solidariedade) ocupou a vaga de Zé do Pátio.

Com Fabris, Barranco,  Kardec e Daltinho a Assembleia ganhou quatro novos deputados.

O vídeo do Paletó

PALETÓ – Dentre outros políticos, o então deputado Emanuel Pinheiro aparece recebendo maços de dinheiro de Sílvio Corrêa, então chefe de Gabinete do à época governador Silval Barbosa. Silval e Sílvio em delação afirmaram que se tratava de pagamento de mensalinho. Emanuel Pinheiro nega, mas a sabedoria popular o apelido jocosamente de Emanuel Paletó, porque um dos maços caiu do bolso de seu paletó e ele sorri enquanto faz um comentário com Sílvio..

PRISÕES – Mauro Savi (DEM) e o então vice-presidente Fabris foram presos.

Acusado pelo Ministério Público de chefiar uma organização criminosa que teria desviado mais de R$ 30 milhões do Detran, Savi foi preso. Juntamente com ele são denunciados os deputados daquela legislatura Eduardo Botelho (DEM), Romoaldo Júnior (MDB). Wilson Santos (PSDB), José Domingos (PSD), Baiano Filho (sem partido) e Nininho (PSD). Savi permaneceu preso preventivamente de 9 de maio a 24 de agosto do ano passado

Fabris foi acusado de obstrução da justiça, quando de uma busca e apreensão pela Polícia Federal em seu apartamento – o deputado saiu minutos antes da chegada dos policiais. A busca e apreensão era um dois desdobramentos da Operação Ararath, que dentre outros apura crimes de lavagem de dinheiro. Fabris foi preso preventivamente em 15 de setembro de 2017 e permaneceu atrás das grades por 40 dias.

Redação – blogdoeduardogomes

FOTOS:

1 e 2 – Arquivo Secretaria de Comunicação da Assembleia Legislativa

3 – Sobre imagem da TV Globo

 

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