Para o especialista, a economia brasileira está entrando em uma fase muito boa, embora de recuperação lenta. “A economia voltou a crescer. Passamos por uma recessão muito profunda, com dois anos de queda do PIB, perdemos 10% da nossa renda per capita. Porém o PIB está retomando a alta, deve apresentar crescimento entre 2,5 e 3%, a inflação está baixando e os juros estão em queda”.
O aumento de impostos por parte da China contra os Estados Unidos poderá beneficiar a produção de grãos do Brasil. E a previsão climática, o cenário é de neutralidade na primavera e verão no Hemisfério Norte: “do ponto de vista da safra lá fora, não dá para fazer apostas”, apontou Barros.
A alta produção de soja da safra atual também é apontado pelo economista como importante para o setor. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revelam que a safra de soja poderá chegar a 117 milhões de toneladas e do milho a 26 milhões de toneladas na primeira safra. “Mais uma safra em que demonstra o quanto a produção brasileira é relevante e pode atender a demanda pela produção de alimentos do mundo”, destacou Barros.
Evento – Engenheiros agrônomos, produtores rurais, pesquisadores e consultores da área agrícola estão participam do evento. Durante três dias eles debatem sobre o cenário agrícola, retrospectiva da safra, fatores fisiológicos que podem impactar na produtividade da cultura da soja, panorama econômico, biotecnologia, entomologia e herbologia, pragas, plantas daninhas, nematologia, soja louca, sistema de produção, dentre outros assuntos.
Assessoria Fundação MT com edição
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