Nesta segunda-feira, 22, pela manhã, o prefeito Emanuel Pinheiro foi à obra daquela unidade de saúde para receber os ministros Blairo Maggi e Carlos Marun; o governador eleito Mauro Mendes; o senador Wellington Fagundes; e os deputados federais Carlos Bezerra, Victorio Galli e Valtenir Pereira, que fariam visita técnica à construção. Momentos antes da chegada da comitiva, que iria percorrer as instalações, conversei com Emanuel e lhe perguntei por que um heliponto não foi incluído ao projeto. Emanuel não soube responder, afinal ele não era prefeito quando a obra começou.
Em resumo: não há heliponto. Por isso insisti com Emanuel: a prefeitura construirá um? Pronta e risonhamente disse que sim. Perguntei: quando? Ele desconversou. Fui além: a construção (do heliponto) conta com recursos para tanto? Não, respondeu e tratou de se dirigir a um grupo de jornalistas que queria falar sobre a eleição de seu filho, Emanuelzinho (PTB) para deputado federal.
Não há heliponto. Conversei com um ortopedista sobre a situação. Segundo ele, alguns acidentados e vítimas de disparos de arma de fogo ou esfaqueamento são removidos por helicóptero para os prontos-socorros nas cidades grandes, o que não acontecerá em Cuiabá – pelo menos de imediato – por falta de estrutura para pousos e decolagens no Pronto Socorro Municipal.
Sobre o deputado federal eleito Emanuelzinho parece-me que a conversa foi muito boa, pois não faltaram boas gargalhadas entre entrevistadores e entrevistados. O heliponto fica para depois.
Eduardo Gomes/blogdoeduardogomes
FOTO: Dinalte Miranda