Rondonópolis, pantaneira, sim senhor!

O Vermelho em seu curso para o Pantanal

Rondonópolis, por seus números superlativos na área econômica é vista enquanto líder no ranking estadual na balança comercial, polo de esmagamento de soja, referência em embarque ferroviário de commodities, centro de pesquisa agronômica e de abate bovino, região de produção e comercialização de sementes, roteiro do turismo de negócios no Centro-Oeste,, cidade onde se promove a Exposul etc. Há rótulos e títulos em abundância, mas nenhum que ligue a terra de Daniel Moura, Irmã Luiza, Cabo Marciano, Afro Stefanini, Adão Riograndino, Hélio Garcia, Aurino Feltrin, Walter Ulysséa, Padre Lothar, Marinho Franco, Olimpio Alvis,  Lamartine da Nóbrega, Carlos Bezerra, Aroldo Marmo, José Clemente, Naim Charafeddini, Malagueta, Mariazinha Saddi, Fernando Moreira e de tantos outros ao Pantanal.  Por mais que desconsiderem sua classificação geográfica, a metrópole emergente à margem do rio Vermelho – ou Poguba, como é chamado pelos bororos – é pantaneira.

O rio Vermelho, afluente do São Lourenço, que é um dos formadores do Pantanal Mato-grossense, banha Rondonópolis e cruza sua área urbana, ao lado da qual é engrossado pelo Jurigue, Tadarimana e Arareau.

Próxima ao Pantanal, Rondonópolis tem no rio Vermelho o caminho natural para chegar àquele paraíso. Não mais que 21 quilômetros abaixo da área urbana o Vermelho recebe pela margem esquerda o Ponte de Pedra. O encontro de suas águas delimita o Pantanal  do planalto, onde o município é superlativo no agronegócio. Quem não quiser descer o curso do rio embarcado tem a opção da Rodovia do Peixe, pavimentada, na margem direita. que liga a cidade ao ponto em que o Ponte de Pedra se junta ao Vermelho.

FOTO: Matusalem Teixeira em arquivo