Brasil aplica primeira dose e pandemia mata 4.793 em Mato Grosso

No dia em que o Brasil aplicou a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, a doença matou 11 em Mato Grosso e nas últimas 24 horas foram registrados mais 562 casos da doença entre mato-grossenses. Essa a situação neste domingo, 17 de janeiro de 2021.

Desde o início da pandemia a doença matou 4.793 mato-grossenses e infectou 199.006. Dos contaminados, 185.040 se recuperaram, 8.133 se encontram em isolamento domiciliar e 343 em leitos de enfermarias da rede pública, que também recebe 275 pacientes em unidades de terapia intensiva (UTIs).

A doença infectou nos 141 municípios e matou em 135. A taxa estadual de letalidade é 2,39%. Cuiabá tem o maior número de óbitos: 1.252, e em ordem decrescente, Várzea Grande (587), Rondonópolis (480), Sinop (158), Tangará da Serra (121), Sorriso (116) e Primavera do Leste (111).

Em número de casos, Cuiabá com 44.098 é o mais atingido. Em ordem decrescente, Várzea Grande (13.478), Rondonópolis (13.270), Sinop (10.683), Tangará da Serra (8.875), Sorriso (8.752), Lucas do Rio Verde (8.150), Primavera do Leste (6.156), Cáceres (4.613) e Nova Mutum (4.161).

Mato Grosso tem apenas 15 UTIs Pediátricas na rede pública, e nove leitos estão ocupados, o que resulta numa taxa de ocupação de 60%. Nas UTIs Adulto, a ocupação é de 69,82%.

Não há UTIs disponíveis no Hospital Regional de Nova Mutum (20), Hospital Regional de Sorriso (duas) e no Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá (oito). Em Juína o Hospital Municipal tem 10 leitos e recebe 12 pacientes.

VACINA – A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, viúva, residente em Itaquera, na capital paulista, recebeu a primeira dose da vacina no Brasil. A aplicação aconteceu hoje, em São Paulo e contou com a presença do governador tucano João Doria. Calazans é hipertensa, diabética e obesa. Trabalha sob contrato temporário no Hospital Emílio Ribas, que é uma das referências no tratamento da doença no país.

Redação blogdoeduardogomes

FOTO: Governo de São Paulo