Ministro Blairo reconhece Amazonas e Amapá como livres de aftosa
O Amazonas e o Amapá foram reconhecidos como estados que possuem Zona Livre de Febre Aftosa, com vacinação. O status foi concedido pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que também fez a entrega do certificado Zona de Proteção para o Estado do Pará. Membro da Comissão de Agricultura do Senado Federal, Wellington Fagundes (PR) afirmou que esse trabalho “valoriza o rebanho bovino de Mato Grosso e fortalece as exportações brasileiras”.
A solenidade do reconhecimento aconteceu na segunda-feira, 4, em Macapá (AP).
De acordo com o Ministério da Agricultura, há expectativa que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) faça o reconhecimento internacional da condição sanitária desses Estados amazônicos até maio do ano que vem. “Com isso – acentuou o senador – teremos uma ampla área consignada em condições sanitárias que darão mais segurança nos negócios externos”.
Em viagem aos estados amazônicos, acompanhando o ministro da Agricultura, o senador Wellington fez questão de ressaltar o trabalho que vem sendo implementado no Senado para melhoria da segurança na agropecuária brasileira. Ele é o relator de um projeto que estabelece a Política Nacional de Gestão de Riscos Agropecuários, na qual se inclui a questão do combate à aftosa no campo da sanidade animal.
Esse projeto foi apresentado a partir de relatório da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária 1/2017, referente à Avaliação da Política Pública de Seguro Rural em 2016, desenvolvida pelo governo federal, da qual o senador Wellington também foi relator. A proposta define ações e instrumentos para a Política Nacional de Gestão de Riscos Agropecuários, e tem como objetivo de estimular o aumento da produção para garantia do abastecimento interno e das exportações.
“Precisamos avançar na redução dos riscos, entre os quais estão as variáveis biológicas, como pragas e doenças. Com isso, vamos induzir o aumento da produtividade e o emprego de tecnologias adequadas, além de sistematizar a atuação do Estado para que os diversos segmentos do agronegócio possam planejar suas ações e investimentos em médio e longo prazos”, salientou.
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