Nota de repúdio ao Greenpeace
As Associações dos Produtores de Milho (Abramilho), Algodão (Abrapa) e Soja (Aprosoja Brasil) repudiam a iniciativa do Greenpeace, que assumiu ter deixado um artefato sonoro, classificado pela Polícia Legislativa como um simulacro de bomba, no Plenário da Comissão dos Defensivos Agrícolas, na quarta-feira (20), na Câmara dos Deputados. A iniciativa assustou os participantes e atrapalhou os trabalhos da Comissão.
A ação do Greenpeace poderia ter gerado pânico e colocado em risco a segurança de parlamentares, assessores, jornalistas e convidados presentes na reunião. Não é aceitável que, sob o argumento de “alerta contra o PL”, conforme divulgou em sua página, o organismo faça uso de objeto que simula uma arma para coagir os presentes.
Diante da gravidade da situação, o setor produtivo pede transparência nas investigações e a punição dos responsáveis pelo ato. A sociedade deve ser informada sobre todas as providências que serão adotadas pelo Congresso Nacional para garantir a integridade física de quem frequenta o local.
O debate em torno dos defensivos é importante e necessário, deve existir, mas com respeito e segurança, independentemente do posicionamento individual. As entidades acreditam que pontos de vista favoráveis e contrários a alterações na legislação dos defensivos são legítimos e fundamentais para o processo democrático, mas é totalmente avessa a práticas como a utilizada pela organização.
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