Pandemia mata 3.773 e infecta mais de 139 mil em Mato Grosso
Mais sete mato-grossenses morreram nas últimas 24 horas vitimas do novo coronavírus. São 3.773 mortos e 139.801 contaminados pela doença. Essa é a situação nesta sexta-feira, 23 de outubro. A pandemia avança e hoje a Secretaria de Estado de Saúde divulgou que foram notificados 913 novos casos. Cuiabá é o epicentro.
Dentre os mortos, o repórter fotográfico Lenine Martins, 64 anos, que morreu numa unidade de terapia intensiva (UTI) em Cuiabá e que desde o começo deste mês lutava pela vida. Lenine era servidor aposentado da Secretaria de Comunicação do Governo de Mato Grosso, mas continuava em plena atividade. Era considerado um dos principais fotógrafos mato-grossenses. A taxa de letalidade é de 2,67%.
Em Cuiabá a doença matou 1.004 e em ordem decrescente, 475 em Várzea Grande, 325 em Rondonópolis, 125 em Sinop, 111 em Cáceres, 95 em Sorriso, 72 em Tangará da Serra e 62 em Lucas do Rio Verde. Cuiabá é a cidade com maior número de contaminados: 27.937 e na sequência, Rondonópolis (10.343), Várzea Grande (9.861), Sinop (6.803), Sorriso (6.177), Lucas do Rio Verde (5.846), Tangará da Serra (5.609), Primavera do Leste (4.816), Cáceres (3.425) e Campo Novo do Parecis (2.866).
Dos infectados, 121.580 se recuperaram, 13.892 se encontram em isolamento domiciliar, 179 em leitos de enfermarias e 175 em UTIs da rede pública.
BRASIL – No país a doença matou 156.471 e contamina 5.353.656. Nas últimas 24 horas morreram 571 e foram notificados 2.548 novos casos. A taxa de letalidade nacional é de 2,9%.
Dos contaminados nos estados, 4.787.872 superaram a doença e 399.313 recebem algum tipo de atendimento médico ou hospitalar.
São Paulo é o mais afetado, com 38.608 mortes, e Roraima o que registra o menor número de óbitos: 691. No Centro a doença matou 5.539 em Goiás, 3.773 em Mato Grosso, 3.613 no Distrito Federal e 1.538 em Mato Grosso do Sul.
DANÇA DO CONGO – Também chamada Congada, essa é uma das principais manifestações culturais de Vila Bela da Santíssima Trindade, cidade fundada para ser capital do Estado, pelo primeiro governador de Mato Grosso, Dom Antônio Rolim de Moura Tavares, em 19 de março de 1752. Localizada à margem do rio Guaporé, próxima à fronteira com a Bolívia, Vila Bela tinha a missão de garantir a territorialidade brasileira naquela região.
Uma decisão política levou a capital pra Vila Bela. Outra a retirou de lá. Em 28 de agosto de 1835, quando Dom Pedro II era imperador, o Império transferiu a sede do governo para Cuiabá. Os poderosos do governo e os togados disseram adeus e pegaram a estrada juntamente com o círculo do poder.
Os escravos negros ficaram em Vila Bela na curva da estrada vendo a poeira dos cascos dos cavalos e das carroças baixarem enquanto os senhores sumiam na linha do horizonte. Seus descendentes são os personagens dessa manifestação cultural.
Vila Bela tem 16.271 habitantes. É um dos cinco municípios mato-grossenses na fronteira com 983 quilômetros (730 quilômetros em solo firme) entre Mato Grosso e Bolívia. São eles: Poconé, Cáceres, Porto Esperidião, Vila Bela e Comodoro.
Redação blogdoeduardogomes
FOTOS:
1 – José Medeiros
2 – Reprodução mídia social de Lenine Martins
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