Pandemia matou 3.677 mato-grossenses e infecta mais de 133 mil
Em Mato Grosso a pandemia do novo coronavírus matou 3.677 e contamina 133.864 cidadãos. Essa a situação nesta quarta-feira, 14 de outubro. Nas últimas 24 a doença fez mais 17 vítimas fatais e 915 novos casos foram notificados. No Brasil morreram 151.747 e 5.140.863 foram infectados.
Nas últimas 24 horas a doença matou 749 brasileiros e exames atestam que 27.235 novos casos afetam cidadãos. Dos contaminados nacionalmente, 4.568813 se recuperaram e 420.303 recebem altum tipo de atendimento médico. A taxa de letalidade no País é de 3.0%.
São Paulo é o Estado mais atingido, com 37.541 mortos, e Roraima tem o menor número de óbitos: 676. No Centro-Oeste, a doença matou 5.261 em Goiás, 3.677 em Mato Grosso, 3.488 no Distrito Federal e 1.464 em Mato Grosso do Sul.
Cuiabá é o município com mais mortos em Mato Grosso: 983 seguido por Várzea Grande (463), Rondonópolis (318), Sinop (119), Cáceres (109), Sorriso (95), Tangará da Serra (72) e Lucas do Rio Verde (60).
Cuiabá também é o município que concentra o maior número de casos: 26.316 seguido por Várzea Grande (9.597), Rondonópolis (9.612), Sinop (6.061), Sorriso (6.016), Lucas do Rio Verde (5.775), Tangará da Serra (5.379), Primavera do Leste (4.583), Cáceres (3.255) e Campo Novo do Parecis (2.826).
Dos mato-grossenses infectados, 114.629 superaram a doença, 14.948 se encontram em isolamento domiciliar, 230 internados em enfermarias da rede pública e 206 em unidades de terapia intensiva da rede pública. Aos isolados se soma o senador liberal Wellington Fagundes, que está em isolado em seu apartamento funcional em Brasília, e que não faz parte da estatística oficial mato-grossense.
SÃO JOSÉ DO XINGU é município com 7.459,645 km² e 5.620 habitantes na comarca de Porto Alegre do Norte, no Vale do Araguaia. Seu Ìndice de Desenvolvimento Humano (IDH) é 0,657 e a renda per capita R$ 44.052,92. A cidade não tem acesso pavimentado.
A emancipação aconteceu em 20 de dezembro de 1991 por uma lei de autoria do deputado Hermes de Abreu e sancionada pelo governador Jayme Campos. Sua área territorial foi desmembrada de Luciara e São Félix do Araguaia.
O núcleo urbano começou em 1974, para dar suporte às fazendas que se dedicam a pecuária extensiva. O Supermercado Tulha foi o primeiro estabelecimento do lugar onde mais tarde seria a cidade. Seu proprietário, o pioneiro paulista Fernando Tulha, dono da fazenda Diva, praticamente não tinha freguesia na área urbana; seus clientes eram pecuaristas que formavam pastagens na região.
O primeiro nome do lugar foi São José do Bangue-bangue, em alusão a fazenda Bangue-bangue, nas margens da Estrada da Bituca, perto do perímetro urbano e, também por irreverência a uma suposta violência que caracterizaria o seu dia-a-dia. Ainda hoje, os moradores de São José do Xingu se referem carinhosamente à cidade chamando-a de “Bangue”. A nova denominação levou em consideração aspectos religiosos e a localização do município, no Vale do Rio Xingu.
São José do Xingu, desde o início de sua colonização é habitada, sobretudo, por goianos e paulistas. Povos indígenas do Parque Nacional do Xingu fazem compra no comércio local. A cidade é um polo de comissários de boiadas, que conduzem gado para outras regiões e, dessas para aquela; são famosas nos meios pecuários, as chamadas “trilhas do Xingu”- os caminhos percorridos por condutores de boiadas.
Centro pecuário importante, São José do Xingu é chamada de Capital do Boi Gordo
Redação blogdoeduardogomes
FOTOS:
1 – Fernando Tulha
2 – blogdoeduardogomes
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