Por decisão da Assembleia Gilmar Fabris é solto
Gilmar Fabris (Foto)está nas ruas. O vice-presidente da Assembleia Legislativa foi solto na tarde desta quarta-feira, por força da decisão de seus colegas de legislatura, que na véspera, por 19 votos favoráveis e cinco ausências decidiram pela revogação de sua prisão preventiva decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, e cumprida pela Polícia Federal, em 15 de setembro.
A soltura de Fabris foi determinada pelo juiz de Execução Penal da Capital, Geraldo Fidélis. O deputado estava recolhido a uma cela do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Na saída ele foi recebido pelos colegas Oscar Bezerra e Mauro Savi, ambos do PSB.
Fabris não conversou com a imprensa. Mais magro e aparentando abatimento o deputado entrou num carro e saiu rápido da imediações do CCC, onde esteve preso por 40 dias.
A prisão de Fabris foi pedida pelo Ministério Público Federal, sob a alegação de que teria fugido de seu apartamento em Cuiabá, de pijama, momentos antes da chegada de agentes da Polícia Federal que ali cumpririam mandado de busca e apreensão, no transcorrer de uma operação policial contra o colarinho branco.
Além da soltura, a Assembleia também revogou a suspensão da medida cautelar que impedia o deputado de exercer seu mandato. Em sua ausência Fabris foi substituído pelo suplente e correligionário Meraldo Sá, que assim volta à suplência.
Fabris foi o segundo deputado estadual em Mato Grosso preso no exercício do mandato após a divisão territorial que criou Mato Grosso em 1977. Na legislatura anterior o então presidente da Assembleia, José Riva, também foi parar atrás das grades.
EDUARDO GOMES/blogdoeduardogomes
Foto: Marcos Lopes/Assembleia Legislativa
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