PT ‘indecide’ se alia a Wellington ou se disputa com candidatos partidários
Disposto à luta, mas nem tanto. Foi essa a mensagem do PT nesse sábado, 28, em seu Encontro Estadual de Tática Eleitoral, na capital, quando seus delegados decidiram por 88 votos a 50, que não decidiriam nada, transferindo para a Executiva Estadual a opção de lançamento de candidaturas partidárias ao governo e Senado, ou apoiar o senador republicano Wellington Fagundes, que concorrerá ao governo.
Com a indecisão, o posicionamento petista fica para o dia 5 de agosto em sua convenção. Caso opte por se lançar na disputa isoladamente ou até mesmo com eventual apoio de algum partido de esquerda, o PT deverá concorrer com a professora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Edna Sampaio, ao governo, e com a professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e ex-vereadora por Cuiabá, Enelinda Scala, ao Senado. Se a opção for apoio a Wellington, a cúpula petista deverá brigar por algum nome numa das chapas majoritárias ao Senado e até mesmo para vice-governador. Na sexta-feira, Lúdio Cabral, que é um dos principais nomes petistas, revelou que Wellington o convidou para se candidatar ao Senado, mas ele recusou, pois seu plano é concorrer à Assembleia Legislativa.
Nas últimas eleições os petistas se aliaram aos governos estaduais e tiveram espaço na administração dos ex-governadores Blairo Maggi e Silval Barbosa, de 2003 a 2014. Em parte desse período o deputado federal Ságuas Moraes foi secretário de Educação e depois foi sucedido pela petista Rosa Neide Sandes.
Eduardo Gomes com foto
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