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Rússia consegue cessar-fogo entre Armênia e Azerbaijão

A negociação em Moscou

Após dez horas de negociações em Moscou, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta sexta-feira (9) que a Armênia e o Azerbaijão concordaram em cessar-fogo em Nagorno-Karabakh a partir de 10 de outubro para trocar prisioneiros e corpos dos mortos.

 

De acordo com o comunicado, Baku e Erevan concordaram em iniciar negociações “significativas” sobre o conflito na região da república não reconhecida de Nagorno-Karabakh.

“Foi anunciado um cessar-fogo, com início às 12h de 10 de outubro de 2020 [05h no horário de Brasília], para fins humanitários para a troca de prisioneiros de guerra e outros detidos, e corpos dos mortos, a ser mediado de acordo com os critérios do Comitê Internacional da Cruz Vermelha”, disse o comunicado.
De acordo com o documento, Baku e Erevan concordaram em iniciar negociações “substantivas” sobre o conflito.

“A República do Azerbaijão e a República da Armênia, com a mediação do Grupo da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) de Minsk, com base nos princípios básicos do acordo, iniciam negociações substantivas com o objetivo de alcançar um acordo pacífico o mais rápido possível”, afirmou Lavrov.

A declaração conjunta informa que parâmetros específicos do cessar-fogo em Nagorno-Karabakh serão acordados separadamente. O comunicado também disse que os lados se comprometeram em manter os formatos das negociações inalterados.

Em 27 de setembro, confrontos eclodiram em Nagorno-Karabakh, já tendo deixado centenas de mortos e feridos. Rússia, França e Estados Unidos estão entre os países que pediram o fim imediato das hostilidades na contestada região.

A linha de contato divide as forças armênias (o Exército de Defesa de Nagorno-Karabakh) e as Forças Armadas do Azerbaijão no conflito de Nagorno-Karabakh. Ela foi formada após o cessar-fogo de maio de 1994, que terminou com a guerra de 1988-94 entre os dois países. O comprimento da linha de contato é de 180-200 quilômetros.

Sputnik com foto do Ministério das Relações Exteriores da Rússia

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