Série (XVII) em quem votar ou não votar – Claudio Ferreira
Eduardo Gomes
@andradeeduardogomes
eduardogomes.ega@gmail.com
Um pequeno mundo espremido entre a margem esquerda do córrego do Canivete e a direita do Arareau, em Vila Operária. Mesmo assim, um grande espaço para brincar com os pés descalços em meio a meninada da vizinhança, mirando na linha do horizonte os primeiros prédios da cidade que nasceu para ser metrópole. Foi assim a infância pobre e curta de Claudio Ferreira; curta, pois aos 10 anos ele trocou as brincadeiras pelo trabalho. Transcorridos 35 anos, moldado para a vida, continua trabalhando e vendo a política correr em suas veias, como herança familiar. Agora, ao invés de ver de longe os edifícios, palmilha Rondonópolis de bairro em bairro, de rua em rua, de porta em porta levando uma mensagem positiva de sua candidatura a prefeito da metrópole construída por milhares de mãos, inclusive as dele e de seus familiares.
Rondonopolitano, Cláudio Ferreira nasceu no Hospital Samaritano, que não existe mais. Seus pais, Moiselina e Aloisio Ferreira da Silva residem e sempre residiram em Vila Operária. Criança e jovem solteiro, Claudio Ferreira vivia com a família naquele bairro, foi aluno da Escola Estadual Daniel Martins de Moura, onde a professora Aninha o alfabetizou. “Quando criança, não, mas na juventude compreendi a profundidade de meus laços com Rondonópolis, pois estudava numa escola que leva o nome do primeiro prefeito do município, Daniel Martins de Moura, que exerceu mandato quando meu saudoso avô Rozendo foi vereador e por um período presidiu a Câmara”, revelou.
Aos 10 anos, Cláudio Ferreira entrou para o mundo adulto dos que pegam no pesado pra garantir o pão de cada dia. A passagem da infância para a maturidade foi precoce, sem espaço para a adolescência. Algum tempo antes dessa fase, ele sentava na calçada do estabelecimento comercial do avô Rozendo, na Avenida dos Bandeirantes e observava o vaivém dos veículos indo ou vindo de Poxoréu, e ainda vibrava quando passava o micro-ônibus Mercedes Benz 608, azul, do avô e que fazia a linha Centro-Vila Operária. Aos 14 anos ele descobriu as artes marciais e começou a praticá-las, mas sua condição de cristão evangélico o levou a deixar o octógono e o tatame.
Jardineiro. Cláudio Ferreira aprendeu a arte da jardinagem e ganhou o apelido de Paisagista. Em busca de novos horizontes cursou Biologia no campus da UFMT que mais tarde seria a UFR e colou grau em 2006. Montou uma empresa de irrigação e jardinagem. Gera empregos e participa do desenvolvimento rondonopolitano.
POLÍTICA – Em 2020, filiado ao DC e estimulado por amigos, aceitou o desafio de disputar a prefeitura num pleito fragmentado por oito candidaturas, o que facilitou a reeleição de Zé Carlos do Pátio (SD), que tinha a máquina pública nas mãos. mesmo estreante em política Cláudio Ferreira encabeçando uma chapa com Reginaldo dos Anjos (Patriota) recebeu 17.498 votos (17,21%) saindo fortalecido da campanha. Seu nome cresceu e dois anos depois, num rearranjo das forças de direita, pelo PTB, Cláudio Ferreira elegeu-se deputado estadual sendo o mais votado em Rondonópolis, muito embora pesquisas apontassem que o deputado estadual Thiago Silva (MDB) seria o mais votado ao cargo no município. Cláudio Ferreira cravou 21.702 votos (18,57% do eleitorado rondonopolitano) e Thiago ficou em terceiro, com 12.999 (11,12%).
Na Assembleia Cláudio Ferreira cumpre o mandato com dignidade, nunca se envolveu em escândalo e, dentre suas ações um dos destaque é a lei de sua autoria que criou a CNH Social.
……
Sites e blogs que não recebem recursos dos poderes e órgãos públicos aceitam colaboração financeira. Este blog, também, pelo PIX 13831054134 do editor Eduardo Gomes de Andrade
……
BERÇO POLÍTICO – Rozendo, o avô de Cláudio Ferreira, iniciou sua militância política antes que os três políticos mais longevos de Rondonópolis: Zanete Cardinal, Carlos Bezerra e Moisés Feltrin o fizessem.
Rozendo elegeu-se vereador em 1954, pela primeira legislatura do município então recém-emancipado de Poxoréu, e Daniel Martins de Moura conquistou a prefeitura. Em 1956 presidiu a Câmara. Depois cumpriu outros dois mandatos de vereador, sendo o último em 1977/82, quando ao seu lado, o vereador Ananias Martins de Souza, de saudosa memória, também representava Vila Operária, onde residia.
Zanete Cardinal (Arena) elegeu-se prefeito em 1969 e administrou num mandato manga curta, de 1970 e 1972. Zanete também foi deputado estadual e suplente de senador.
Carlos Bezerra (MDB) concorreu para deputado estadual em 1970, mas não se elegeu; em 1974 Bezerra conquistou seu primeiro mandato e chegou à Assembleia Legislativa. Bezerra foi prefeito de Rondonópolis, deputado federal, governador e senador.
Moisés Feltrin (Arena) conquistou mandato de deputado estadual em 1978. Feltrin presidiu a Assembleia e foi governador constitucional.
CANDIDATURA – Por sua dimensão política o deputado estadual Claudio Ferreira tornou-se um nome natural para disputar a prefeitura. A cidade que nasceu para ser metrópole, que ele enxergava na linha do horizonte quando criança em Vila Operária, realmente passou por um processo de transformação, verticalizou-se, escuta o apito do trem da Rumo Logística que embarca commodities no maior terminal ferroviário agrícola da América Latina, ganhou ares de polo universitário e de prestação de serviços.
Os novos rondonopolitanos que chegaram na esteira do desenvolvimento se juntaram aos moradores que enfrentaram a poeira vermelha das ruas sem calçamento e querem uma Rondonópolis cada vez mais próspera, que crie oportunidades de trabalho e ofereça qualidade de vida. Um expressivo grupo dos antigos e novos rondonopolitanos planeja uma cidade ainda melhor para o amanhã. Para administrá-la indicaram Claudio Ferreira, por sua formação moral, postura familiar, retidão de caráter, posicionamento ideológico em defesa dos valores cristãos e familiares.
Antes de responder sim, Claudio Ferreira conversou com sua família, amigos e com as lideranças de seu partido em Mato Grosso. Com o apoio de todos, voou para Brasília e reuniu-se com o ex-presidente Jair Bolsonaro, líder nacional da direita; Bolsonaro abraçou a candidatura de Claudio Ferreira.
Depois da verdadeira peregrinação Claudio Ferreira aceitou e buscou para sua chapa o neurocirurgião Altemar Lopes da Silva, seu correligionário do PL, paranaense, que atua em Rondonópolis há 20 anos, e que além de médico é pastor da Igreja Visão Profética, em Vila Goulart. Juntos formaram a coligação Mudança de Verdade que Rondonópolis Precisa, integrada pelo PL, PP, NOVO, Federação PSDB/Cidadania, DC e Podemos.
A escolha de Altemar demonstra que Claudio Ferreira preocupa-se com a Saúde Pública e que não permitiu composição com caciques políticos, seus familiares ou outros representantes dos mesmos. ‘O Dr. Altemar será decisivo para que possamos humanizar nossa saúde, botarmos fim à estranha, antiga e permanente briga entre a prefeitura e a Santa Casa de Misericórdia, pois nesse contexto o penalizado é o cidadão que busca atendimento naquele hospital”, destacou.
“Unindo a experiência médica do Dr. Altemar com meu estilo de administrar, criaremos um modelo de Saúde Pública em Rondonópolis que humanizará o atendimento aos moradores locais e dos municípios referenciados pela Santa Casa. É assim que pretendo administrar nossa cidade, em todas as áreas, com resolutividade, transparência e do modo mais harmônico possível”, completou.
Com trânsito suprapartidário, fortalecido pela ala bolsonarista, sem jamais ter sido acusado de abuso do poder político quer seja na terra ou voando sente-se preparado para ser o primeiro rondonopolitano eleito prefeito pelo voto direto da única cidade à margem do rio Poguba que insistimos em chamar de Vermelho.
SÉRIE – A série tem postagem aleatória. O conteúdo começou com Beto Farias (PL), de Barra do Garças; e prosseguiu com Lúdio Cabral (PT) e Victorio Galli (DC), ambos de Cuiabá; Mariano Kolankiewicz (MDB), de Água Boa; Teti Augustin (PT) e Adilton Sachetti (Republicanos), ambos de Rondonópolis; Miltão (PSOL), de Várzea Várzea; Vander Masson (União), de Tangará da Serra; Eliene Liberato (PSB), de Cáceres; Roberto Dorner (PL), de Sinop; Miguel Vaz (Republicanos), de Lucas do Rio Verde; Chico Gamba (União), de Alta Floresta; Zé Domingos (União), de Nobres; Fábio Junqueira (Republicanos), de Tangará da Serra; Domingos Kennedy (MDB), de Cuiabá; e Thiago Silva (MDB), de Rondonópolis. Alguns ainda na fase de pré-campanha saíram da disputa.
Um texto importante para os rondonopolitanos que querem votar conscientemente.