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Taques vistoria Cridac construído pelo Ministério Público

Novo Cridac e o esqueleto do Hospital Central
Cridac e o esqueleto do Hospital Central

Depois de seis meses em construção, foi entregue ontem ao governo a nova instalação do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa (Cridac). A obra não foi concluída, mas faltam poucos detalhes para seu término. Mesmo assim o governador Pedro Taques a vistoriou na manhã desta terça-feira, 3, simbolizando seu recebimento.

O novo Cridac deve ser concluído em 30 dias e seu mobiliário está previsto para ser entregue pelos vendedores em 40 dias, segundo Taques. Seu funcionamento pleno deverá começar em meados de outubro deste ano.

A construção foi por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), O Ministério Público  (Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa) destinou R$ 11,4 milhões para a execução das obras no esqueleto do inacabado Hospital Central em Cuiabá. A construção do Cridac é custeada, em sua totalidade, com recursos provenientes de acordos judiciais e extrajudiciais.

Os valores repassados pelo Ministério Público possibilitaram a recuperação das edificações dos blocos C e D do Hospital Central, ampliação das instalações e urbanização da fachada, contemplando execução das instalações elétricas, cabine para a entrada de energia elétrica, instalações hidrossanitárias, sistema de climatização, estação elevatória de esgoto, estacionamento em CBUQ, urbanização e nova edificação de passarela, rampa de acesso, piscinas terapêuticas e novas dependências administrativas do Cridac. Ao todo, a unidade de saúde terá 4 mil metros quadrados, quase o triplo do espaço onde funciona atualmente o Cridac, que tem 1.500 metros.

Atualmente, o Cridac realiza 72 mil atendimentos por ano, na nova unidade a previsão é dobrar o atendimento. Os recursos são depositados em conta específica aberta pela Associação dos Amigos do Hospital Central que a cada dois meses emite relatório de prestação de contas instruído com avaliação prévia da Secretaria de Estado de Cidades sobre a qualidade e as medições previstas nos termos do cronograma financeiro da obra. O relatório também passa pela análise da Controladoria Geral do Estado sobre a conformidade ou desconformidade das despesas realizadas no período.

CIDADE DA SAÚDE – Os presidentes Juarez de Almeida Albernaz e Júlio Brazdo Conselho Estadual de Defesa da Pessoa com Deficiência Física e da Associação dos Amigos do Hospital Central, respectivamente,  acompanharam Taques na vistoria. 

O esqueleto do Hospital Central, onde o Cridac funcionará, está abandonado há 34 anos e não há nenhum projeto para sua retomada enquanto unidade hospital ou até mesmo sua destinação para outra finalidade. No começo de seu mandato Taques anunciou que naquele prédio construiria a Cidade da Saúde, que três anos e seis meses depois continua no papel.

 

Eduardo Gomes/blogdoeduardogomes

FOTO: Redação

 

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