Tragédia do Boeing da Gol completa 12 anos
Segunda maior tragédia aérea brasileira, a colisão de um Boeing da aérea Gol com um jato executivo nos céus em Peixoto de Azevedo, completa 12 anos neste 29 de setembro.
Esse acidente é narrado em parte do capítulo dedicado a Peixoto de Azevedo no livro do jornalista Eduardo Gomes de Andrade, intitulado NORTÃO BR-163: 46 ANOS DEPOIS, publicado em 2016 sem apoio das leis de incentivos culturais.
Eis o texto:
TRAGÉDIA – Às 20 horas do dia 29 de setembro de 2006 no município de Peixoto, um choque a 37 mil pés de altura entre um Boeing-737 da Gol Linhas Aéreas com um jato executivo Legacy 600 da companhia norte-americana Excel Aire matou os 154 ocupante do primeiro avião, sendo que seis eram tripulantes. Os dois pilotos e os cinco passageiros do Legacy não se feriram e em razão do impacto sofrido pela aeronave seus pilotos Joseph Lepore e Jean Paul Paladino fizeram um pouso de emergência do Campo de Provas Brigadeiro Velloso, mais conhecido como Base Aérea do Cachimbo, da Força Aérea Brasileira (FAB) no Pará.
O avião da Gol voava de Manaus para o Rio de Janeiro com escala em Brasília. O Legacy seguia de São José dos Campos (SP) para Manaus onde faria uma escala para atendimento de exigência alfandegária e depois seguiria para os Estados Unidos, onde a Excel tem base operacional.
O inquérito que apurou as causas do acidente revela que o Legacy voava com o transponder – peça do sistema de detecção de outras aeronaves – desligado. O jato executivo bateu na chamada barriga do avião da Gol e abriu um buraco em sua fuselagem, o que provocou sua desintegração estrutural e ele caiu na reserva indígena Capoto-Jarina. Quase uma década depois os dois pilotos foram condenados pelo juiz federal Murilo Mendes, de Sinop, a penas de três anos, um mês e 10 dias em regime aberto, por atentado contra a segurança do transporte aéreo e eles a cumprem nos Estados Unidos, onde residem.
Eduardo Gomes/blogdoeduardogomes
FOTO: Arquivo/Eduardo Gomes
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